Todos acompanharam a reportagem publicada no ICL Notícias e aqui em A Grande Guerra esta semana: o pai da juíza Gabriela Hardt (Lava Jato) é um dos principais personagens de uma trama que envolve roubo de informações da Petrobras.
Jorge Hardt, que trabalhou para a Engevix dentro das dependências da Petrobras, tem seu nome mencionado em uma investigação interna como um dos suspeitos de ter subtraído documentos sigilosos da petroleira. Gabriela Hardt foi a juíza que tomou decisões no caso Engevix dentro da Lava Jato. Seu pai, no entanto, passou silenciosamente abaixo do radar da magistrada e da turma do MPF de Curitiba.
Eu sugiro que você leia a reportagem, caso ainda não tenha lido.
Os desdobramentos desse caso podem ser muito mais graves do que parece, e o próprio presidente da Petrobras disse que vai concentrar em seu gabinete novas investigações sobre o caso, reagindo ao vivo à nossa reportagem.
Eu só consegui publicar essa história graças ao apoio da nossa comunidade.
Sem patrocinadores ou investidores, minha voz é amplificada pela generosidade e pelo engajamento de pessoas que, todos os meses, fazem pequenas contribuições para que esta newsletter permaneça viva. Fazer esse tipo de jornalismo custa caro e, a depender dos desdobramentos, fazer minha defesa judicial será penoso. Será que a Lava Jato fará um ataque jurídico contra mim? Preciso estar preparado.
A grande mídia segue em silêncio sobre o caso. Não importa. Do lado de cá, seguiremos a investigar a história. Por isso seu apoio é tão importante. Se a Globo (e a Folha, o Estadão, a Veja…) não mostra, a gente precisa mostrar.