🤬 Polícia diz que assassinato de petista em Foz não foi crime político
Delegada concluiu investigação relâmpago pra nos convencer de que não vimos o que vimos
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A Polícia Civil do Paraná concluiu o inquérito sobre o assassinato do tesoureiro do PT em Foz do Iguaçú, Marcelo Arruda. Segundo a delegada Camila Cecconello, o policial penal bolsonarista Jorge Guaranho não agiu por motivação política.
Guaranho matou Arruda em sua festa de aniversário.
O tema da festa era Lula e o PT.
Guaranho estava em outra festa e foi avisado sobre o aniversário de Arruda por um amigo. Pegou seu carro, colocou sua mulher e seu filho bebê nele, foi até lá, fez ameaças e provocações evocando o nome de Jair Bolsonaro. Seu ÚNICO E EXCLUSIVO motivo para ter ido até a festa de Arruda foi esse. Então ele discutiu com o aniversariante, foi para casa, pegou sua arma, voltou à festa e fuzilou o petista.
A descrição acima é o resumo do que diz a própria Polícia, que paradoxalmente diz não ver “elementos” para acreditar que o crime tenha sido político
Ouçam o que diz a própria delegada.
Diante disso tudo, eu não só imagino que alguma instância superior deveria reabrir esse caso, como deveria investigar a própria investigação. O que estamos vendo ao vivo diante de nossos olhos é uma AUTORIZAÇÃO EVIDENTE PARA MATAR dada pela Estado Brasileiro. É o fundo do poço.
Como se não bastasse o encerramento precoce da investigação e a conclusão estapafúrdia, a Polícia ainda anunciou que seguirá investigando três convidados da festa de Arruda que agrediram o assassino depois que ele foi baleado. Um inquérito sobre esse ponto específico segue em andamento e a polícia quer saber se as lesões em Jorge Guaranho, o bolsonarista, foram causadas ou agravadas por essas agressões.
Entenderam?
A Polícia seguirá investigando as pessoas que se defenderam do assassino.
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É o novo método quântico de investigação policial...